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Querido diário: Um anjo mau

sábado, 6 de julho de 2013.

Outra noite chegou, com ela, aquele estrando sentimento de fracasso, um sentimento que me faz querer mudar meu estilo de vida, mas não é fácil, Aaba sempre me diz o que fazer, ainda não sei bem o que é ela, mas ela sempre coloca coisas em minha cabeça.

Na semana passada, conheci uma garota no supermercado, o nome ela era Emily, isso mesmo, era. Pensei que dessa vez eu iria conseguir uma parceira, mas a Aaba me fez fazer o pior, ela me mostrou um futuro incerto, mas onde a Emily me magoava e me humilhava, mesmo sem saber se este era de fato o futuro, fiquei com uma raiva inexplicável.

Convenci Emily à ir comigo em um Park não muito distante deste em frente minha janela, era noite, ficamos lá por alguns minutos e concordei leva-la para sua casa, mas não foi realmente o que fiz, no meio do caminho, usando uma das siringas com tranquilizantes, levei ela até o meu apartamento, amarrei-a em uma mesa e fiquei ali esperando ela acordar.

Emily acordou muito assustada, mesmo confusa, dava pra notar em seus olhos que ela já sabia o que estava ali acontecendo, ela não lutou muito para tentar escapar, apenas concentrou sua energia em me convencer à não seguir em frente, pobre Emily, eu já estava decidido.  Aaba nunca fica presente nesse momento, mas gosta do resultado, parece que o sangue de minhas vítimas a alimenta.

Comecei cortando os cabelos da Emily, o choro dela era de bastante desespero, já não dava pra voltar atrás, então apenas continuei, para acabar com seu choro, cortei-lhe a garganta, drenei seu sangue e observei seu olhar se voltando para cima, como um ultimo ato de desespero, como se buscasse uma ajuda divina.

Apos ter esquartejado o corpo e enterrado em um pântano, liguei para os pais dela, perguntei se ela estava e falei que ela tinha combinado de se encontrar comigo, a mãe de Emily logo ficou assustada, disse que ela já havia saído à algumas horas. Agora era só esperar até que algum policial me chame para presta um depoimento, fazer cara de preocupado, contar uma histórinha e dizer que espero que a encontre.
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Querido diário: Um pouco do começo

quinta-feira, 4 de julho de 2013.

Da janela do meu pequeno apartamento vejo uma praça, sempre fico na janela observando cada pessoa, toda tarde fico aqui vendo seus gestos, seus costumes e suas vidas sociais, talvez nenhuma dessas pessoas tenham me visto, afinal, ninguém olha para um prédio abandonado. Durante a noite, gosto de ler livros e escutar musica no rádio, não tenho TV, e isso não me faz falta.

Acordo bem cedo todas as manhãs, não importa o horário que eu durmo, sempre irei acordar cedo, aqui  é muito frio, faço meu café e me sendo ao lado da janela, observo cada barulho e cada uma das cores do crepúsculo. Mesmo que não faça o menor sentido, faço isso todas as manhãs. As 08:30 vou para o trabalho, trabalho em um mercado, faço de tudo, até gosto do meu trabalho mas preciso de mais dinheiro.

Quando eu tinha meus 5 anos de idade, eu tinha vários amigos imaginários, eles sempre me colocaram em encrenca, diziam que eu deveria fazer coisas más porque isso faz parte da minha natureza. Fui um frequentador assíduo de psicólogos, em minha adolescência fui 3 vezes para reformatório após o falecimento de meus pais em um acidente.

Essas coisas nunca me afetaram mentalmente, afinal, já nasci afetado, sou do tipo de pessoa que adora tudo e que odeia o tempo todo, gosto de conversar, mas não quero fazer isso com ninguém, isso é uma coisa que ainda não consigo entender, a única coisa que, apesar de eu não gostar de fazer, eu faço é sentir o medo, não exatamente o meu, mas o medo das minhas vítimas me alimenta e frequentemente preciso disso.

Minha primeira vítima foi um cachorro,  um cachorro que me acompanhou durante minha infância, eu o chamava de Ted. Estava chovendo muito, então fui até o Ted e fiquei ali com ele, sentado na varanda, eu estava com uma laranja em uma mão e uma faca na outra, fiquei fingindo que estava enfiando a faca no Ted, logico que mesmo ele não entendendo nada, ele me olhava com um olhar diferente, um olhar humano. Eu o deitei e comecei toda a brincadeira, comecei por seu pescoço, durante o ato, pude sentir seu medo, sua agonia e até o cheiro de sua morte.  



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